quinta-feira, 12 de março de 2015

Fim do mundo está mais próximo! Three minutes too Midnight.... The End is coming.....

Fim do mundo está mais próximo, diz Boletim de Cientistas Atômicos

De acordo com o Relógio do Juízo Final, que, em contagem regressiva, marca o tempo até o fim da humanidade, estamos, em 2015, a apenas três minutos do apocalipse


Com o aquecimento global e as ameaças das guerras e das armas de destruição em massa,
o Relógio do Juízo Final está, agora, a apenas três minutos da meia-noite,
que representa o fim da humanidade

                 Fundado em 1945 por cientistas da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, que tinham ajudado a desenvolver as primeiras armas atômicas no projeto Manhattan, o Boletim de Cientistas Atômicos (BCA) criou o chamado Relógio do Juízo Final, em 1947, como referência para uma possível destruição da humanidade. E, em janeiro de 2015, os cientistas do BCA anunciam que o relógico foi adiantado, e, agora, só faltam três minutos para o fim do mundo.

                  O Relógio do Juízo Final foi criado seguindo a imagem do apocalipse bíblico (com referência à meia-noite) e a contagem regressiva típica de uma explosão nuclear. Com isso, ele mostra os minutos que faltam para se chegar à 0h. A decisão de mudar ou não o ponteiro dos minutos é feita todos os anos pelo conselho de ciência e segurança do BCA, em consulta ao conselho de patrocinadores, que inclui 17 cientistas vencedores de prêmios Nobel. O relógio virou um indicador universalmente reconhecido da vulnerabilidade do mundo a uma catástrofe por armas nucleares, às guerras e às mudanças climáticas.

                Em 2015, como resultado das mudanças climáticas e da modernização do acervo nuclear dos Estados Unidos e da Rússia, que continuam com arsenais que representam uma ameaça para a humanidade, foi reconhecida a necessidade de se adiantar o relógio.

                 Para se ter uma ideia, a última vez em que estivemos a três minutos do Juízo Final foi em 1984, ano em que as relações entre os Estados Unidos e a União Soviética estavam muito extremecidas – era o momento mais dramático da chamada Guerra Fria. "Cada canal de comunicação tem sido restringido ou desligado. Todas as formas de contato foram atenuadas ou cortadas. As negociações para o controle das armas foram reduzidas a uma espécie de propaganda", relatou o Boletim de Cientistas Atômicos naquela época.

               Apesar de alguns avanços modestos em relação à mudança climática no ano passado, refletindo o avanço contínuo de tecnologias de energias renováveis, segundo o BCA, os esforços atuais são insuficientes para se evitar um aquecimento catastrófico da Terra. "Na ausência de uma correção desse destino dramático, os países do mundo terão emitido, até o final deste século, dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa suficientes para transformar profundamente o clima em nosso planeta, prejudicando milhões e milhões de pessoas e ameaçando muitos sistemas ecológicos fundamentais em que a civilização se baseia", dizem os cientistas do Boletim.
 
Aquecimento
               Segundo os cientistas ambientais do governo dos Estados Unidos, 2014 foi o ano mais quente em 134 anos de registros. Nove dos 10 anos mais quentes já registrados ocorreram nos anos 2000. Em novembro do ano passado, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (PIMC) divulgou seu relatório sobre o aquecimento global, que doi considerado "inequívoco e sem precedentes e já responsável por danos generalizados".

              O PIMC deixou claro que uma catástrofe climática não é inevitável. O mundo tem opções de tecnologia e capacidade política a custos totalmente aceitáveis para tentar reverter a situação. "O tempo é curto, mas ainda não se esgotou. Os nossos líderes e nossas instituições de cooperação global podem ainda enfrentar o desafio", lembrou o relatório do Painel.

             No ano passado, com o Relógio do Apocalipse a cinco minutos da meia-noite, os membros do conselho de ciência e segurança do Boletim de Cientistas Atômicos concluíram que eram possível gerenciar a tecnologia para não sermos vítimas dela. "A escolha é nossa, e o relógio está correndo", disseram no relatório. Já em 2015, com o tempo mais próximo da zero hora, o conselho acrescenta mais urgência: "A probabilidade de uma catástrofe global é muito alta, e as ações necessárias para reduzir os riscos de desastres devem ser levadas a cabo rapidamente".

(com o Boletim de Cientistas Atômicos)
 
Fonte: Boletim Científico da Revista Encontro. Redação Publicação:23/01/2015 13:09 Atualização:23/01/2015 14:01

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