domingo, 28 de agosto de 2011

Texto sobre Políticas Públicas e arquivos


Os Arquivos e suas barreiras de acesso.
Juliana Abreu Pereira

Somos produtores e atores de nossa história, e durante eras nossos passos foram contados de acordo com o interesse do locutor. Hoje, podemos através de resquícios, acessar documentos que refutam ou corroboram a história como é contada, e mais, conhecer a negada história  cotidiana (vencidos). Mas quem dera fosse tão fácil assim. Que tipo de política é empregada para que a informação seja acessada por quem dela precisar ou se interessa?
            A carta magma nos garante o direito à informação, porém esta é guardada em locais vários. Os mais comuns são chamados de arquivos os de interesse Histórico ou Público geralmente são abertos à população, mas não sem ressalvas. Seja de forma moderada, ou mais severa, certos arquivos ainda não podem ser consultados por seus pesquisadores, ou, por falta de estrutura física, ou por falta de recursos Humanos ou ambos, sem falar que muitos locais não oferecem acessibilidade física aos seus visitantes com algum tipo de necessidade específica.
            O temo política tornou-se demasiadamente desgastado, e o público desacreditado, porém não esqueçamos que a peça proponente das ações são os elegíveis, e a pressão de opinião ainda é nossa, ou seja, da população que usa, ou ainda usará estes serviços, portanto a ação da sociedade não pode ser tratada como utópica, pois, só reforçaria o desejo de uma massa que deseja que nossos direitos permaneçam limitados á seus próprios interesses.
            Então de quem é a responsabilidade pelo acesso à informação afinal? De todos nós. Sociedade, que devemos intervir nas propostas de planos de ação das políticas públicas referentes à informação e seus arquivos, na forma como cobrarmos as atitudes dos nossos governantes responsáveis pela administração direta dos Arquivos, que determinam o que é prioridade na manutenção destes espaços, quando o fazem.
                Devemos ocupar uma posição atuante frente a sugestão de propostas de políticas justas ao acesso à informação, visando sua implementação  e como resultado final a aplicação, e ter uma postura rígida frente a cobrança das liderança político-administrativas para que cumpram seu papel de mantenedores responsáveis pela manutenção desses espaços de memória.
Referencias Bibiográficas
SOUSA,Renato Tarciso Barbosa de. O arquivista e as políticas públicas de arquivo. In II Congresso Nacional de Arquivologia, Porto Alegre – RS, julho de 2006, p. 2-3.

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